Eu costumo sentir raiva dos excessos de preconceito com cervejas comuns, como se a vida fosse feita de cervejas lambic. Não compro pra beber em casa uma Skol ou Brahma, mas em um churrasco tomo sem problemas ou chatice, mas vamos lá, tem coisas na vida que tem limite e a Ecobier ultrapassa todos eles, no primeiro gole dá impressão de ser ruim, mas no segundo você tem a certeza que é ruim mesmo.
Ruim não, ruim é ter câncer, perder um parente, chutar a quina da cama com o dedinho, mas beber Ecobier te faz achar que as outras coisas não são tão ruins assim.
Aparência de água de chuca, odor de feto abortado putrefato e gosto de caldo de virilha de mendigo, trás o mais conceituado sabor de chorume. Não digo que é uma cerveja ruim porque isso sequer é cerveja. Dá impressão que fizeram uma cerveja ruim e na limpeza do maquinário, com uma mistura de resto de cerveja, produto químico e agora de reuso, engarrafam a Ecobier.
Se pudesse voltar no tempo e mudar algo, poderia evitar as guerras mundiais ou qualquer evento catastrófico, mas com certeza evitaria de um dia ter provado isso.
Em um teste cego entre outras cervejas comuns de mercado (Skol, Brahma, Kaiser, Antártica) eu saberia exatamente qual delas é a Ecobier, ficaria em dúvida apenas se o teste cego fosse feito com ela, um copo de vômito e outro de diarréia.
Por favor, não tomem isso. Desde o dia que provei faço psicanálise tentando esquecer