Tripel brasileira bem diferente das belgas mais conhecida. Tem um caráter menos ácido e muito mais doce do que minhas Triples favoritas, mas nem por isso deixa de ser uma ótima receita e uma boa opção nacional.
Sua cor é dourada, com tons alaranjados e média turbidez. O creme não tem um desempenho tão bom. Tem uma cor branca com pouca formação e uma duração razoável.
O aroma é bem frutado, traz uma gama gigantesca de frutas, como mamão papaia, damascos, laranja e um toquinho de chiclete. As sensações adocicadas também se fazem bem presentes e ainda acompanhadas por um fenólico de cravo.
Na boca a cerveja continua com o mesmo perfil adocicado e frutado, com fortes sensações de tutti-frutti e um pouco de damascos, mel e laranjas. Em segundo plano, aparece o cravo, com menos intensidade do que eu gostaria. O álcool se faz presente, já que seu teor chega aos 9%. Sua textura é licorosa e casou perfeitamente com a intensidade da cerveja.
No geral é uma ótima cerveja, cheia de personalidade, que peca um pouco pelo excesso de doçura, mostrando certo desequilíbrio, mas nada que comprometa a cerveja por completo. Teve melhor desempenho do que lembrava.