Por onde anda a Kaiser Radler? Confiram: https://rezenhando.wordpress.com/2018/01/30/por-onde-anda-a-kaiser-radler/
Kaiser Radler, a cerveja que foi criada especialmente para os que praticam esportes, principalmente ciclistas, que não abdicam de uma cerveja “pós treino” para refrescar-se, incluindo a mim nesta empreitada. Mas de uns tempos pra cá ela simplesmente sumiu das gôndolas, porque será? Essa é a dúvida que permeia de seus órfãos apreciadores há algum tempo.
O diferencial da Radler para as demais é que mais da metade de sua composição é com suco de limão, 60 % para ser mais exato, os outros 40% são de cerveja como as tradicionais, tornando muito mais bebível do que qualquer cerveja por ter um sabor mais acentuado do suco de limão do que aquele amargor típico da cerveja.
A cervejaria Heineken (detentora da marca Kaiser) seguiu como exemplo o que já havia feito em outros países, a diferença que foi pioneira neste segmento na América do Sul, pois até então não existia uma cerveja com esta proposta.
E de onde surgiu a ideia deste nome?
Mesmo sem saber, eu e meu grupo de pedal da época honrávamos a história, toda vez após o pedal parávamos em algum bar ou distribuidora de bebidas e bebericávamos a danada, descia de fato redonda, muito mais que a Skol. Durante um bom tempo o grupo dissipou-se e o hábito de bebericá-la também, mas de uns tempos pra cá voltei com tudo no pedal, fui procurá-la pra tomar e eis que não encontro em lugar algum, infelizmente.
A história da Radler surgiu na região da Baviera em 1922. Franz Xaver Kugler, que na época era o dono do conceituado pub Kugler-Alm, situado no final de uma pista de ciclismo, recebeu milhares de esportistas sedentos para se refrescarem. Para atender às necessidades dos seus clientes, ele teve a ideia de combinar cerveja com suco natural de limão, batizando a receita de “Radler” (que significa ciclista em alemão), em homenagem aos seus primeiros consumidores.
Se você sabe o que houve com ela por favor ajude este sedento e curioso blogueiro, porque se ela ainda existir vou atrás. Busquei até na Internet e não encontrei nada, por ora aparentemente saiu de linha, o que é uma puta infelicidade porque além de atender aos esportistas amadores, pela sua leveza e sabor conquistava outros nichos, como degustadores iniciantes, mulheres e adolescentes. Neste verão senegalês estaria sendo vendida mais que água. Uma péssima estratégia da cervejaria Heineken retirá-la, se isso mesmo ocorreu.