as witbier são um dos meus estilos preferidos. curioso é que, mesmo já tendo bebido várias, sempre volto à Hoegaarden, que definiu como é que se faz uma breja dessas. virou mainstream? sim, e faz tempo. é produzida em escala industrial? pra cacete. perdeu aquele gosto de "segredo bem guardado"? perdeu, mas, e daí?
daí que a Hoegaarden, como a Guinness e poucas outras, pode orgulhar-se de continuar sendo a referência. é bonita, aromática (o cheiro é suave e, na falta de palavra melhor, "exato"), equilibra bem o amargor e a profusão de gostos, é complexa e não custa o olho da cara. falei tudo? não, deixei o melhor para o final. essa belezinha belga pode orgulhar-se de ser extremamente equilibrada, sem os deslizes de execução de muita witbier em início de carreira. estas podem (e vão) evoluir, mas vai ser difícil superar a Hoegaarden, decana que se mantém saborosa e surpreendente...