Não escondo aqui a emoção de ter tido o privilégio de degustar esta lenda, este mito.
Na companhia de meu irmão experimentamos esta iguaria trapista numa tarde de sol nos jardins de Westvleteren, Abadia de Sin-Sixtus.
A aura mística e o ritual com que é servida fazem dela ainda algo mais especial.
A garrafinha você não pode levar.
Tampada você não pode nem pegar nas mãos.
O garçom abre na sua frente e serve em seu cálice.
Começamos pela West 12.
Cor escura, espuma amarronzada.
Linda.
Aroma frutado.
Frutas em compota e melão. Sim,melão.
Seu equilíbrio é incrível.
O álcool até então imperceptível vai aparecer no aquecimento delicioso na garganta.
Sem dúvida uma cerveja que vale uma viagem.
Inesquecível.
Quase fui às lágrimas...
De quebra ainda tivemos a honra de sermos conduzidos por um dos monge até a igreja de dentro do mosteiro para uma breve oração.
Tínhamos muito a agradecer.