Líquido marrom escuro, turvo. Creme bege de altíssima formação, altas consistência e persistência. Uma fina camada coroou o líquido ao longo da degustação.
No aroma (difícil desprendimento), notas de frutas secas (ameixa, uva-passa), e especiarias (canela/cravo), e, mais timidamente, toques tostados e chocolate. No sabor, especiarias (cravo), frutas secas, e castanhas, assomadas às notas tostadas, presença de fermento e lúpulo discretas. O final é levemente seco, fresco e aveludado. Retrogosto amargo tostado e fresco (especiarias), de média duração. O álcool é perfeitamente inserido.
Tive uma experiência maravilhosa com uma garrafa (750 mL) de Corsendonk Pater. Um creme à boca! A mais fresca Belgian Dubbel que tenho lembranças de ter degustado, imagino que pelas especiarias, particularmente cravo. Depois disso, retomei-a por várias vezes, e um excesso de sensações condimentadas me incomodou infelizmente. Ainda assim, nessas garrafas subsequentes, não deixou de apresentar basicamente o que descrevi acima.