Aroma alcoólico e um pouco medicinal inicialmente. Traz pouca complexidade, somente pequenas notas de pão, toffee, mas que ficam totalmente mascaradas pelo álcool.
Coloração marrom, opaca, fez uma espuma média para baixa, densa, que baixou logo mas o belgian lace permaneceu durante toda a degustação. Merece créditos pois cervejas com alto grau alcoólico tendem a fazer pouca espuma. Se fosse mais brilhante, seria mais bela.
O sabor é doce, a cerveja é encorpada, oleosa e aquece a boca, dando uma raspada na garganta e adormecendo um pouco a gengiva, devido ao poder dos 12% de álcool. Senti bem o lúpulo, algo não tão frequente para este tipo de cerveja.
O retrogosto é doce e lembra bem o álcool.
Bom, deu pra entender que, pelo tanto de palavras álcool e alcoólica que usei no texto, o que predominia nesta cerveja é definitivamente o produto da fermentação que não é o gás carbônico.
Na minha opinião, existem outras cervejas potentes que são mais complexas e mais equilibradas.