Schneider Aventinus Weizen-Eisbock

Uma grata surpresa.Esta eisbock marrom escura com creme claro e bem formado.Aroma de azeitonas pretas e condimentos,malte tambem.Sabor em que se repetem estas notas, atentando-se para sua baixa carbonatação,porem adequada.Bastante interessante.

Estilo que nasceu de um acidente, onde a cerveja original acabou congelada e sofre um processo de destilação natural. O Eisbock vem de Eiswein, uma espécie de vinho alemão onde na fabricação usa-se uvas congeladas.

Cor amarronzada bem forte, bem opaca e com espuma de formação tipo weiss, vulcânica e densa, mas que perdurou pouco devido à baixa carbonatação. No agrádavel aroma, temos forte presença de malte, evocado seu lado mais doce com notas achocolatadas, muitas frutas, principalmente as escuras e uma intensa presença fenólica, as vezes remetendo a um vinho tinto encorpado. Na boca ela é pesada, inicia com um centro doce (chocolate novamente) muito forte ladeado das notas frutadas. O final é muito fenólico e sentimos os 12% ABV bem presentes, que perduram junto com o malte deixando a garganta e o resto do corpo e até um pouco da alma com aquela sensação quente. Corpo intenso, excelente para dias frios, muito forte e marcante, drinkability baixa e diz logo seu propósito. É uma cerveja muito interessante, nela se faz muito mais presente as características de uma Eisbock do que de uma Weiss. As notas de weiss são percebidas apenas na formação da espuma.

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Coloração marrom e turva. Creme de boa formação e duração. Notas de malte, caramelo e frutas secas. Algo adocicada, álcool presente.

Espuma: Bege claro, média formação e baixa duração.

Corpo: Coloração vinho escuro, média turbidez e poucos resíduos.

Aroma: Especiarias com frutas secas como ameixa preta e uva passa, leve nozes, álcool já elevado já aparente no aroma, lembrando um vinho.

Paladar: Baixo drinkability devido aos 12% de álcool, talvez um pouco exagerado, bem licorosa. Presente ainda as frutas secas. Final seco e doce.

Resenha: Boa cerveja para um dia frio com fondue.

Marrom, turva, com formação de pequenos sedimentos, me pareceu um marrom mais escuro que a Aventinus "tradicional". Formou pouco creme (cerca de 1 dedo) no serviço e não resitiu por muito tempo, resiste apenas um círculo de creme durante a degustação. No aroma, banana, cravo e muito malte presente, sente-se a potência do álcool já no aroma. No sabor, malte torrado, um pouco de caramelo, um leve amargor, mais adocicada. Corpo médio. Aquece o corpo rapidamente... boa blindagem para o frio do inverno :-) Prefiro, por pouca coisa, a versão tradicional da Aventinus (acho um pouco mais saborosa) mas se o frio estiver assim: "absurdo"... provavelmente opte pela Eisbock!