Há tempos vinha namorando essa Pilsen alemã nas gôndolas do supermercado, então após ler o livro 500 cervejas de Zak Avery tive que ir correndo buscá-la. Trata-se de uma superpilsen deliciosamente lupulada (herbal) e maltada, tanto no aroma quanto no sabor essas características aparecem e engrandecem a degustação, quem dera tomar uma breja com essa pegada todos os dias nesse Brasilzão velho de guerra. Notas evidentes de cereal, pão, biscoito e grama acompanham todos os goles, mas se engana quem pensa que o amargor é acentuado, eu diria que ele está cirurgicamente inserido. Seu final tem secura intensa, revelando um retrogosto límpido herbáceo que não pode passar em branco. Procurei lembrar alguma cerveja melhor do que esta no estilo e sinceramente não consegui. Jever é o nome da mina favorita a partir de hoje!