German Pilsner das mais famosas e também considerada uma das mais amargas do estilo. Não é o tipo de cerveja que surpreende por ter uma vasta gama de aromas, mas sim por se agradável e refrescante, e principalmente por ter um pouco mais frescor do que as Pilsners que chegam ao Brasil.
Na taça, apresentou coloração dourada, completamente límpida e brilhante. Seu creme tem coloração branca, uma ótima formação, com duração razoável.
No aroma aparece bastante de lúpulo, de caráter herbal (remetendo a fumo) e até um pouco frutado (frutas vermelhas). Num segundo plano, os maltes lembrando panificação e um perfil limpo, sem esterificação. Graças a garrafa verde, começa a mostrar alguns sinais de oxidação, trazendo aquele aroma característico de Heineken.
A simplicidade continua no paladar, trazendo um pouco de doçura dos maltes e um amargor muito firme. Há uma acidez destacada também, ressaltando o caráter de refrescância da leve cerveja.
Mesmo sendo uma ótima representante do estilo (talvez a melhor delas), não me atrai tanto. Ainda prefiro as Pilsens Tchecas, muito provavelmente pela maior leveza e perfil aromático dos lúpulos tchecos.