Dourada acobreada e turva, exibiu creme off-white e fofo na pressão.
Aroma de lima, maracujá e grapefruit.
Doçura média no sabor, com mel e caramelo leve. Há presença de novo das frutas amarelas e amargor delicioso.
Corpo médio e carbonatação alta.
Boa IPA, sem titubear.
American IPA feita na Itália, por uma das micro-cervejarias mais tradicionais do país. Não faz questão nenhuma de esconder todo o potente perfume dos lúpulos de varietais americanas, resultando numa aromática e amarga cerveja, com pouco destaque para os maltes.
Apresentou uma coloração dourada, com nuances alaranjadas e uma translucidez mediana. Seu creme tinha cor marfim, me foi servido na pressão, com um bom volume e uma duração praticamente infinita, que marcou facilmente as laterais do copo.
Os aromas cítricos dos lúpulos dominam o olfato, remetendo vividamente a maracujá, abacaxi, além de polpa de manga. Os lúpulos ainda trazem algo de resina e fumo, deixando em segundo plano, os maltes que remetem a cereais e um pouco de caramelo.
O paladar também traz pouco dos maltes, deixando os holofotes apontando para os lúpulos, evidenciando um intenso amargor. Há ainda tons condimentados ao final' do gole e uma secura rasgante. Tem corpo leve e uma carbonatação suave.
Não é o tipo de India Pale Ale que me agrada muito. Apesar de ter mostrado um amargor pouco poluído e muito bem definido, ainda senti um pouco de falta dos maltes. Como não poderia deixar de ser, o destaque vai para os lúpulos aromáticos empregados na receita, que trazem um intenso frescor do novo mundo.