A visão universalista sobre cervejas diz que deve-se avaliar uma breja pela sua proposta. E a proposta dessa brejinha é a de ser refrescante e, em função da sua linda embalagem, direcionada ao público jovem. E nisso, goste-se ou não, ela dá um show. E com vantagens sobre as demais lagers do mesmo gênero!
A coloração é amarela-palha brilhante, e o creme é medianamente consistente. Já no aroma, ela começa a surpreender, com presença suave mas marcante do cereal e algum herbáceo lupulado -- bem diferente do aroma desagradável de milho cozido da maioria das brejas standard.
O sabor acompanha o aroma, tanto na suavidade quanto nas leves percepções. Mas o importante, aqui, é deixar-se levar pela leveza e refrescância da breja. Num dia quente, sirva-a bem gelada (3 graus é a sugestão, não menos, não mais), dispa-se de preconceitos e aproveite essa premium lager honesta.
Cerveja de creme bastante fraco e de leve aroma lupulado. O sabor apresenta cert equiíbrio entre o malte e o lúpulo, revelando no final um adocicado retrogosto. A alta carbonatação também é sua marca, assim como a "drinkibility" muito boa. Realmente, gostei dessa premium, pois, apesar de não mostrar um sabor mais realçado, refresca muito bem.
É o que se pode chamar de cerveja mediana. Muito fraquinha no sabor, sensação no olfato muito fraca. Ela tem uma boa cor, um boa apresentação, mas fica por aí. Não sei se estou sendo rigoroso demais, por ser amante das cervejas escuras e fortes. Mas realmente não me agradou. Você pode passar melhor com uma boa cerveja nacional.
Não surpreende em nada, mas também não perde seus pontos.
Ganha pontos na aparência mais pela premiada garrafa de design inovador, com uma tampa totally crazy, e não pelo líquido que é amarelo claro e pelo creme pálido pouco persistente, ambos sem expressão.
É uma cerveja de balada e deve ser avaliada segundo essa concepção. Pra noite ela é sensacional, não há do que reclamar se você der a sorte de cair em uma festa que tenha Amstel.