No estilo Weizenbier, cervejas alemãs ainda levam vantagem sobre as nacionais
Deu a lógica no primeiro teste cego de cervejas de trigo realizado pela Confraria Cervejeira Campineira, ocorrido no último sábado (14/8) no Bar Brejas. As cervejs de trigo alemãs, com centenas de anos de tradição, prescindiram do peso dos seus rótulos e “venceram” a peleja, dando um show de equilíbrio entre as percepções esterificadas da banana e fenólicas do cravo. As três primeiras colocadas foram:
1º – Weihenstephaner Hefe Weissbier (média 9,0)
2º – Paulaner Hefe-Weissbier Naturtrüb (média 8,6)
3º – Licher Weizen Hefe Hell (média 7,3)
A surpresa ficou a cargo de uma cervejaria relativamente nova no cenário cervejeiro brasileiro. A breja Trigo Cevada Pura, de Piracicaba (SP), posicionou-se como a melhor cerveja de trigo nacional entre os rótulos testados.
As demais cervejas que compuseram a bancada foram, em ordem alfabética: Bamberg Weizen, Bohemia Weiss, Eisenbahn Weizenbier e Erdinger Weissbier.
A Confraria Cervejeira Campineira, da qual também faz parte este escriba, é um grupo de estudos e pesquisas sobre cerveja. A cada encontro, seus membros estudam previamenteas características do estilo das brejas a serem degustadas com base nos guias de estilo do BJCP e da Brewers Association, com o objetivo de preparar para o que poderá ser encontrado nas cervejas e padronizar o vocabulário sensorial.
O teste cego, foi realizado a partir de amostras oferecidas a cada Confrade (cerca de 150ml por rótulo, uma marca de cada vez). Tivemos absoluto cuidado para que as amostras não fossem identificáveis no momento da degustação. Todas as cervejas foram adquiridas no mercado, e todas estavam dentro da validade.
Agora é com você, leitor. Concorda com o resultado? Comente à vontade!
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