Foi na última feira cervejeira Brasil Brau, em 2009, que as lupuladíssimas cervejas artesanais norte-americanas deram pela primeira vez as caras por estas plagas. O frisson foi imediato, e o stand dos gringos durante o evento ficou constantemente cercado por entusiastas ávidos pra sentir o que, na época, se mostrava como uma verdadeira revolução em sabores e aromas.
Dois anos depois da estreia, eles estão de volta. Sob a organização da Tarantino Importadora, aconteceu ontem, 25, evento da Brewers Association (associação de cervejeiros artesanais americanos), com a presença do diretor Bob Paese, o qual trouxe na bagagem dezesseis rótulos inéditos por aqui. O evento deu-se no bar paulistano Empório Alto dos Pinheiros, e reuniu cerca de cem pessoas entre jornalistas, blogueiros, empresários e degustadores.
A degustação seguiu um critério lógico definido pela sommelier de cervejas Cilene Saorin. A surpresa, entretanto, foi constatar que, entre as artesanais americanas, a “moda” das brejas hiperlupuladas parece estar dando lugar às cervejas mais ácidas, maturadas em barris de madeira e contendo o fermento brettanomyces nas receitas, fenômeno confirmado pelo próprio Bob Paese em conversa reservada com este escriba.
Eu e o confrade Ricardo Sangion experimentamos todas as amostras — algumas realmente deliciosas, sem deixar de lado a vocação renovadora — e já estamos publicando nossas notas e impressões no Ranking. Enquanto isso, delicie-se com as fotos do evento, que se repetirá hoje, 26, no bar FrangÓ, com algumas poucas substituições de rótulos. As recepções, infelizmente, são somente para convidados.
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