Para um uma boa cervejaria artesanal, essa e a sua principal propaganda: a qualidade. Porém, num mercado comandado pelas grandes marcas, vários são os fatores que impedem uma cerveja artesanal em conquistar mais espaço no mercado brasileiro.
Mas, em alguns casos, esse não é o principal foco dos seus produtores. Numa conversa com Alexandre Bazzo, proprietário da Cervejaria Bamberg, de Votorantim, interior de São Paulo, uma das mais tradicionais do Brasil, o G&N percebeu um comprometimento muito maior da cervejaria, com a qualidade e a filosofia na sua produção, do que simplesmente a busca por uma grande fatia do mercado. Uma característica, que segundo seu proprietário, trabalhada dia a dia, pode levar uma cerveja a conquistar um número cada vez maior de apreciadores.
Partindo dessa premissa a Bamberg, fundada em 2005, aposta nas ações de contato direto com o consumidor. “Hoje focamos mais em difundir a cultura cervejeira para que os consumidores, instruídos, saibam optar pela qualidade. Fazemos palestras, jantares harmonizando cervejas, visitas a fabrica, nosso contato é direto com o consumidor final”, explica Bazzo.
Para um uma boa cervejaria artesanal, a principal propaganda é a qualidade. Porém, num mercado comandado pelas grandes marcas, vários são os fatores que impedem uma cerveja artesanal em conquistar mais espaço no mercado brasileiro.
Mas, em alguns casos, esse não é o principal foco dos seus produtores. Numa conversa com Alexandre Bazzo, proprietário da Cervejaria Bamberg, de Votorantim, interior de São Paulo, uma das mais tradicionais do Brasil, percebe-se um comprometimento muito maior da cervejaria, com a qualidade e a filosofia na sua produção, do que simplesmente a busca por uma grande fatia do mercado. Uma característica, que segundo seu proprietário, trabalhada dia a dia, pode levar uma cerveja a conquistar um número cada vez maior de apreciadores.
Partindo dessa premissa a Bamberg, fundada em 2005, aposta nas ações de contato direto com o consumidor. “Hoje focamos mais em difundir a cultura cervejeira para que os consumidores, instruídos, saibam optar pela qualidade. Fazemos palestras, jantares harmonizando cervejas, visitas afabrica, nosso contato é direto com o consumidor final”, explica Bazzo.
Como sabemos, existe no nosso mercado um número muito grande de cervejas a preços baixos e por outro lado, uma gigantesca ação de marketing das grandes marcas, sem falar ainda, nos altos impostos para se expandir uma empresa no nosso país. São fatores que vêm a confirmar a dificuldade de penetração no mercado das cervejas artesanais.
Porém, Alexandre assegura: “quando o consumidor experimenta nossos produtos o índice de rejeição é baixíssimo”.
Hoje percebemos um crescimento do consumo dessas cervejas no Brasil, ainda que tímido, mas sobre tudo, existe uma curiosidade maior do brasileiro por novos tipos de cerveja e sabores. Sem falarmos também, na busca pelo consumo de alimentos e bebidas mais saudáveis. Nesse ponto, as cervejas artesanais podem ser uma boa opção, já que a grande maioria delas leva apenas água, malte, lúpulo e fermento na sua composição.
“Sim, o consumidor está cada vez mais preocupado em consumir produtos de qualidade, que não traga nenhum malefício a sua saúde, livre de produtos químicos nocivos ao corpo e a cerveja artesanal tem este fator, além disso, é a variedade, as pessoas querem mudar um pouco, sair da mesmice”, analisa o cervejeiro.
Dentro da questão da logística da empresa e de como é a distribuição da Bamberg no Brasil, Alexandre acredita que a cervejaria artesanal deve priorizar a sua região. “É á assim que nós trabalhamos, atuamos nas regiões de São Paulo, Sorocaba e Campinas, o Brasil é muito grande e nosso tamanho muito pequeno, precisamos ter foco”, ressalta Bazzo.
Nesse rápido bate-papo, a reportagem pôde identificar que a cerveja artesanal é um negócio em expansão no Brasil e que merece ser conhecido, reconhecido e apreciado. Se em contrapartida ainda é um mercado segmentado, focado em determinadas regiões, cabe aqui uma ressalva aos cuidados desses mestres cervejeiros no respeito ao consumidor. Um trabalho intenso de pesquisa e de cuidados, que eleva a qualidade de seus produtos.
Uma produção e um mercado, que revela toda uma história e a tradição em se fazer cerveja, onde o sabor particular desse produto é sua maior propaganda.
One response to ““Qualidade das cervejas artesanais ainda é a melhor propaganda”, diz Bazzo”
Renato Vialto
Muito bom esse assunto que foi colocado em pauta aqui, e aproveito esse assunto para um desabafo, bebo cerveja a mais ou menos uns 7 anos, aprecio cerveja tem 1 ano no MAXIMO, e sempre vou muito a fundo nas coisas que eu gosto, por isso leio muito, tento conhecer a fundo, conheço o processo de fabricação de cerveja, estudei muito sobre cerveja feita em casa, só não tive oportunidade de investir em material por falta de capital e em um curso por falta de tempo, mas a curiosidade persiste. Então se não posso fazer a minha cerveja pq não conhecer quem faz? Entrei em contato com 3 micro cervejarias diferentes, e como isso se trata de um desabafo citarei os nomes, foram elas: Dana Bier, Cervejaria Universitária e Colorado. Utilizei o campo de contato dos respectivos sites, querendo saber de visitações a fabricas, disponibilidade ao publico e algo mais, e não obtive retorno de nenhuma delas. Nem um e-mail automático dizendo que eles receberam o meu e-mail, um pouco de descaso com o consumidor. Não tive oportunidade de entrar em contato com a cervejaria bamberg, mesmo porque não tenho disponibilidade de ir ate a fabrica, mas assim que tiver pode ter certeza que entrarei em contato, e como foi citado aqui no blog, que eles tem apreço pelos consumidores final, espero algo diferente das outras cervejarias em questão. Em um pais que o consumo de cerveja de qualidade é pequeno creio que as micro cervejaria poderia dar um pouco mais de atenção ao consumidor interessado que procura o seu site e mais informações.
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