BREJAS já havia degustado a excelente Wäls Dubbel. Agora, lá das bandas de Belo Horizonte, nos chegam mais estes dois estilos da Cervejaria Wäls. Mãos à obra (ou ao copo).
WÄLS PILSEN
Antes de tudo, vamos separar o joio do malte: As cervejas “macro”, que usualmente se toma em boteco, não são tecnicamente consideradas Pilsen. Segundo o BJCP, Brahma, Skol e quetais são Standard American Lagers. O que torna essa breja realmente especial, já que é uma das poucas cervejas nacionais no verdadeiro estilo Pilsen, ou Bohemian Pilsener, a exemplo de brejas tchecas “fundadoras” da variedade, como a Budweiser Budvar e a Pilsner Urquell. Já no delicioso aroma é possível sacar as diferenças. Assomam lúpulo e o malte, além de sugestões de fermento e um leve floral. Na boca, inicia adocicada, refrescante e com evidência de malte. O final, amargo e adstringente, é longo e lupulado. Trata-se de uma excelente breja, plenamente adequada ao estilo proposto, pelo que recebe a nota média 3,43 no Ranking BREJAS, “empatando” com a Dana Bier Cecília Lager como melhor cerveja Pilsen nacional e automaticamente ingressando no nosso panteão das Melhores Cervejas Nacionais.
WÄLS TRIPPEL
Já de início, a breja dá as boas-vindas ostentando um belo creme bege denso, consistente e persistente sobre uma coloração alaranjada levemente turva. No aroma é que está o ponto forte, no qual se apresentam damascos, maltes, leveduras e sementes de coentro. O doce sabor acompanha bem o aroma, com presença de frutas cristalizadas e álcool evidente (9%) que no início parece destoar, mas se encaixa no conjunto ao final da degustação. A carbonatação é alta e o final é longo. No retrogosto, notas levíssimas de tostado. Uma breja notável, que recebe a nota média 3,83 no Ranking BREJAS.
Como sempre, convidamos nossos leitores a dividir suas experiências conosco, escrevendo na área Comentários logo abaixo deste post.
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