Digite www.cervejaxingu.com.br no seu navegador, responda à pergunta — sempre inútil — se você é maior ou menor de 18 anos e ligue o som das suas caixinhas. O ambiente será invadido por delicados e misteriosos sons da floresta, como o cantar de pássaros, estrilar de grilos e farfalhar de folhas. Relaxe e viva a experiência do novo site da cerveja Xingu, que entrou no ar no começo deste mês.
Pro internauta que é ligado em alta tecnologia, o prato — ou o copo — é cheio. O novo site da escurinha é totalmente desenvolvido e animado em flash e scripts de última geração. “O grande desafio deste projeto foi repetir na internet o conceito misterioso e rico da marca. Precisávamos fazer um site de visual belo, porém inusitado em sua navegação. Enfim, algo que fugisse do óbvio, como a própria cerveja”, diz Daniel Perrone, diretor de criação da Diretta Web, responsável pela criação e desenvolvimento do site, pelo telefone ao BREJAS.
A agência ainda caprichou ao conectar a Xingu com as mais recentes ferramentas de mídias sociais, como Twitter e Facebook. A interatividade se completa quando o usuário clicar nos ícones do rodapé do site, possibilitando compartilhar suas experiências com a breja com seus amigos e seguidores. Estão também disponíveis um screensaver e vários wallpapers bem bolados.
Mais interessante do que as animações que a marca escolheu para dar identidade visual ao projeto — animais e plantas de referência amazônica — é a preocupação em direcionar o conteúdo do sítio ao apreciador iniciante de cervejas. Há enxutas e diretas informações sobre a história da breja, os prêmios internacionais que conquistou e depoimentos de proprietários de bares que a comercializam com sucesso.
Isso denota a preocupação recente das grandes cervejarias em informar seus consumidores sobre o produto, ao invés de apenas criar torcedores de rótulos. A iniciativa, beer evangelizadora, deve ser aplaudida e demonstra que o consumidor está cada vez mais à busca de informações sobre cerveja, ao invés de apenas engoli-la.
A Cerveja
Muito mais do que rotulá-la simplesmente como uma cerveja “escura” — ou, horror dos horrores, como uma “malzbier”, coisa que ela não é — sempre considerei a boa e velha Xinguzinha como uma cerveja mais que honesta, ainda mais em relação ao seu custo-benefício. Seguramente, é a minha opção nos restaurantes, bares e botecos que não têm muitas opções.
A sweet stout Xingu é pioneira no país, dado que apareceu numa época em que quase não existiam cervejas “diferentes” neste solo, motivo pelo qual sempre nutri por ela uma relação de carinho. Minha história com essa pretinha é antiga, mas essa eu conto num próximo post.
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