O ano cervejeiro nacional de 2010 foi, inegavelmente, marcado pela chegada das cervejas da Nova Escola Cervejeira Americana. Ao contrário do que os amantes das cervejas mais extremas — típicas da Escola — poderiam supor, porém, para o título de Cerveja do Ano foi escolhida a Brooklyn Lager, trazida ao país pela importadora BrazilWays, uma breja que, embora americana, é produzida de modo tradicional, sem grandes voos inventivos, a demostrar que o mais simples também pode ser o melhor.
Os jurados
Já tradicional no meio cervejeiro, a lista das 50 melhores cervejas à venda no Brasil no ano que passou é publicada pela quinta vez na revista Prazeres da Mesa, referência gastronômica no país. E, pela segunda vez consecutiva, eu tive a honra de integrar o corpo de jurados, juntamente com os experts Ailin Aleixo (Blog Gastrolândia), Jardel Sebba (revista Playboy), Ricardo Amorim (blog CervejaSó), Roberyto Fonseca (O Estado de S. Paulo), Miguel Icassatti (Veja São Paulo), Marcelo Cury (médico e sommellier de cervejas), Sady Homrich (baterista da banda Nenhum de Nós e apreciador de cerveja), Rodrigo Campos (blog ParaQueVocerveja), Marcelo Moss (fundador da cervejaria Baden Baden), e André Clemente, Cesar Adames, Edu Passarelli e Ricardo Castilho, do time da revista.
As 50 melhores
Elaboramos uma lista das 50 melhores cervejas à venda no Brasil no ano de 2011, respeitados vários critérios, entre eles, além da excelência técnica das brejas, seu custo-benefício e poder beer-evangelizador, quesitos a partir dos quais a primeira colocada foi a breja novaiorquina do festejado mestre cervejeiro Garret Oliver. A lista completa das campeãs, porém, só está acessível a quem comprar a revista nas bancas.
Bamberg é eleita a Cervejaria do Ano
Após ter faturado medalhas de roldão em concursos internacionais como Australian Beer Awards, World Beer Awards e Mondial de la Bière, não poderia ser diferente. A Cervejaria Bamberg, artesanal de Votorantim (SP), foi eleita a Cervejaria do Ano, na primeira premiação dessa categoria na revista.
Agora é correr às bancas e conferir as ganhadoras. Você concorda com a lista das 50? Comente!
A minha lista…
A princípio, como procedi no ano passado, havia decidido não abrir a minha lista, por considerar que a decisão do colegiado de juízes é soberana. Depois, pensando melhor, resolvi divulgar a lista que enviei à revista. Mudei de ideia. Continuo curvando-me à decisão do júri, mas acho que divulgar minha lista poderá render uma boa discussão. E é pra discutirmos cerveja que estamos aqui, certo?
Pois bem, a pedidos, segue a minha lista particular das 50 melhores cervejas de 2010:
1. THOMAS HARDY´S ALE
2. TRAPPISTES ROCHEFORT 10
3. BALADIN XYAUYU ORO
4. EISENBAHN LUST PRESTIGE
5. GOUDEN CAROLUS CUVÉE VAN DE KAISER BLAUW
6. OLA DUBH SPECIAL RESERVE 40 YEARS
7. MALHEUR BIÈRE BRUT RESERVA
8. BROOKLYN IPA
9. FLYING DOG SNAKE DOG IPA
10. COLORADO INDICA
11. DEL DUCATO VERDI
12. ST. BERNARDUS ABT 12
13. TRIPEL KARMELIET
14. BROOKLYN LOCAL 1
15. FLYING DOG SNAKE DOG IPA
16. HARVIESTOUN SCHIEHALLION
17. FLYING DOG GONZO IMPERIAL PORTER
18. DEUS BRUT DES FLANDRES
19. ROGUE HAZELNUT BROWN NECTAR
20. BREWDOG PARADOX ISLE OF ARRAN
21. GOUDEN CAROLUS EASTER
22. FLYING DOG DOUBLE DOG DOUBLE IPA
23. CHIMAY BLEUE
24. DEL DUCATO WINTERLUDE
25. BREWDOG 5 A.M. SAINT
26. FLYING DOG DOGGIE STYLE CLASSIC PALE ALE
27. BREWDOG HARDCORE IPA
28. ROGUE BRUTAL BITTER
29. FULLER´S VINTAGE ALE
30. DEL DUCATO CHIMERA
31. BROOKLYN MONSTER ALE
32. ACHEL TRAPPIST BRUNE
33. BALADIN XYAUYU FUMÉ
34. ROGUE DEAD GUY ALE
35. BREWDOG 77 LAGER
36. FLYING DOG HORN DOG BARLEYWINE
37. BROOKLYN BROWN ALE
38. BALADIN XYAUYU ARGENTO
39. COLORADO DEMOISELLE
40. BALADIN NOEL
41. ROGUE MOCHA PORTER
42. BROOKLYN BLACK CHOCOLATE STOUT
43. ANDERSON VALLEY BARNEY FLATS OATMEAL STOUT
44. HARVIESTOUN OLD ENGINE OIL
45. WEIHENSTEPHANER VITUS
46. MALHEUR 12
47. FALKE TRIPEL MONASTERIUM
48. TRAQUAIR HOUSE ALE
49. WÄLS QUADRUPPEL
50. WESTMALLE TRIPEL
Observação importante: As cervejas Bietruppe Vintage n. 1 e Tcheca — ambas da Bamberg — entrariam na minha lista fácil. Porém, considerei apenas, segundo os critérios que me foram passados, as brejas à venda no Brasil, o que, pelo menos oficialmente, não foi o caso destas cervejas, seja por falta de registro governamental ou por estarem esgotadas.
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