por Gustavo Marsan
Em fevereiro, aproveitei um passeio em busca das melhores cervejas da Europa para dar um pulo na abadia da La Trappe. Saí de Amsterdã, de trem, e fui até Tilburg, mais ao sul. A viagem é fácil e não muito demorada. E, claro, valeu a pena demais.
Ao chegar em Tilburg, cidadezinha simpática de cerca de 200 mil habitantes, toma-se um ônibus para ir à La Trappe. Em poucos minutos você já está completamente afastado da zona urbana e presencia cenas bucólicas como esta.
A entrada é bem peculiar e em nada parece uma cervejaria.
Já lá dentro, você dá de cara com um moderno casarão, onde é o bar e restaurante.
Como ainda não estava na hora da tour guiada, resolvi esperar degustando algumas das cervejas. Um ponto muito interessante a notar é que o bar/restaurante já estava cheio por volta de 11h da manhã e a média de idade deveria estar por volta de 50 anos. Muito legal ver todos aqueles senhores e senhoras conversando animadamente e degustando vários tipos de La Trappe!
A visita guiada é um tanto quanto tradicional e até simples, pelas instalações. Mas o guia (um dono de bar próximo) dá ótimas explicações e se aprofunda nas curiosidades, com muito bom humor. Entramos no pátio do mosteiro, depois em uma espécie de local de armazenagem dos barris de Oak Aged, assistimos a um vídeo sobre o processo de fabricação, visitamos os tanques de bronze, entre outras coisas mais. Na verdade, o mais interessante ali para quem já conhece este tipo de produção é o clima calmo, é estar ali naquele local sagrado para muitos amantes de cerveja.
Depois de toda a visita, pausa para o almoço caprichado e mais algumas La Trappes para aproveitar todo aquele clima. Afinal, não dá pra sair dali sem provar todas, não é? Ainda mais por um preço tão acessível. É só olhar para o cardápio e ficar triste com os preços praticados no Brasil.
Na saída, ainda há uma lojinha com tudo lembrando a La Trappe, desde todas as cervejas, em diversos formatos, passando por ímãs, copos, toalhas e outros souveniers. Destaque também para os queijos, pães e chocolates produzidos pelos monges.
Se alguém quiser ir, saiba que vale muito a pena. E, se necessitar mais informações, pode me procurar por e-mail em [email protected]. Terei o prazer de ajudar!
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Gustavo Marsan é usuário aqui do Brejas
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