Elnfim, elas chegaram!
Conforme anunciado neste post, as brejas da nova escola americana estão desembarcando com tudo nessas plagas. As primeironas a chegar, logo na semana passada, foram as da Anderson Valley.
Até esse momento, elas estão disponíveis apenas no bar paulistano FrangÓ e, a partir da próxima semana, na rede atacadista Sam´s Club. Porém, graças à simpatia da doce Carolina Oda (Tarantino Importadora), obtivemos um exemplar de cada rótulo.
O palco da degustação foi o Bar Brejas, onde colocamos as meninas à prova. Vamos às nossas impressões:
Poleeko Gold Pale Ale
Para lupulomaníacos, como eu, é prato (ou copo) cheio!
Coloração alaranjada turva, com creme de consistência e persistência médias.
No aroma, lúpulo intenso, criando sensações perfumadas de ervas, pinho, limão. O sabor também traz esse lúpulo, com leves notas de caramelo, baunilha e frutas cristalizadas.
O corpo é médio, e o longo final traz a secura e amargor do lúpulo. Veja a nota da breja no Ranking.
Boont Amber Ale
A coloração, âmbar opaco. O creme bege é de boa consistência e persistência.
O aroma traz notas pungentes de biscoito e caramelo, além de leves sugestões de tostado, levedura, canela e amêndoas. O lúpulo aparece mais discretamente, com percepções herbáceas.
No sabor, essas sensações se reproduzem. O corpo é médio, e o dulçor é moderado. A carbonatação é na medida, e o final é longo e seco, com leve doce de malte.
Para experimentar! Veja a sua nota no Ranking.
Boont Extra Special Bitter
O creme medianamente consistente e persistente coroando o líquido alaranjado turvo não faz o forte dessa breja. Mas, na degustação, quanta diferença!
O aroma traz um herbáceo intenso de lúpulo, além de percepções de biscoito, pão, caramelo e uma leve baunilha. Delícia total!
No sabor, essas notas maltadas aparecem com mais força e dulçor, potencializando a drinkability.
O final é longo, herbáceo e seco, implorando o novo gole. Muito interessante, ganhando uma bela nota no ranking.
Hop Ottin´IPA
Quem espera por uma India Pale Ale daquelas lupuladíssimas, tão típicas da nova escola de cervejas artesanais americanas, surpreende-se. Trata-se de uma breja balanceada e gostosíssima.
O líquido é marrom-claro, e o creme levemente bege é denso, persistente e consistente. Sim, o lúpulo assoma os sentidos, tanto no aroma quanto no sabor, com notas intensas de grama e resina.
Acontece que, balanceando o conjunto, há o malte, que traz o toffee, o caramelo, o açúcar mascavo (remetendo a rapadura), além de leves sugestões temperadas e de canela. Esse dulçor acompanha toda a degustação, fazendo um contraponto interessantíssimo ao herbáceo do lúpulo.
O corpo é médio e o final é longo e de amargor e secura intensos, deliciosos. No ranking, uma boa nota.
Barney Flats Oatmeal Stout
Maravilhosa cria da nova escola cervejeira artesanal americana, e a primeira breja no estilo oatmeal stout vendida no Brasil, cujos maltes são de aveia.
Impressiona a espuma muito escura (mas consistente e persistente) e o corpo denso, com textura oleosa.
No aroma e no sabor, muito malte torrado, café, chocolate, caramelo, toffee, tostado. Tudo isso sem deixar de lado um leve mas delicioso herbáceo do lúpulo. Há também percepções residuais de tabaco, madeira e um leve defumado.
O final é ao mesmo tempo torrado e seco, pedindo novos goles. A “campeã” da leva no Ranking BREJAS.
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