O tema começou a ser oportunamente levantado pela jornalista Fabiana Arreguy, apresentadora do programa cervejeiro semanal Pão e Cerveja. À semelhança do “enochato” do mundo do vinho, com o crescimento do mercado de cervejas especiais no Brasil, é inevitável o aparecimento dos cervochatos ou beerchatos os quais, em síntese, querem impor sua opinião cervejeira a todos que estão à sua volta, ridicularizando as opiniões alheias.
Para incrementar essa discussão, os caras do site americano Beer & Whiskey Brothers montaram uma impagável lista de “dez sinais de que você é um beerchato”. Acompanhe e veja se você reconhece um beermala entre os seus amigos:
1. Recuse aquela cerveja que você realmente deseja caso ela não possa ser servida em seu copo correto.
2. Você insiste em permanecer sozinho num quarto escuro quando você degusta uma cerveja pela primeira vez.
3. Você não serve as cervejas que os seus amigos trazem, e sim apenas aquelas da sua (superior) seleção.
4. Você corrige o garçom. Sempre.
5. Você acha que a Chimay se tornou “popular demais” pro seu paladar superior.
6. Você não fala alemão mas sabe direitinho pronunciar a palavra “Reinheitsgebot”, e faz questão de exibir sua pronúncia sempre que conversar pela primeira vez com algum outro entusiasta de cerveja.
7. Você dá sugestões aos clientes no corredor de cervejas do mercado, sem eles pedirem. E pior, você critica os rótulos que estão em seus carrinhos de compras.
8. Numa festa sem muitas opções cervejeiras, você jamais cogita beber cervejas que considera “populares”.
9. Você crê firmemente que nenhuma pessoa, exceto você, bebe cerveja do “jeito certo”.
10. Você acha que pelo menos dois itens dessa lista estão errados, e sente que tem bons argumentos para defender a sua potencial beerchatice.
E você, leitor, concorda com todos os “sinais”? Comente!
Quanto a mim, tenho que fazer uma confissão: Muitas vezes, cometo o pecado do mandamento número 8 (pronto, falei!). Já o sinal de número 6, pra mim, é o que os advogados chamam de “crime impossível”: Por mais que eu sempre tente, eu nunca, jamais, consegui pronunciar a palavra “Reinheitsgebot”…
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