Cervejas do “Cone Sul” – A degustação

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Conforme anunciado aqui neste post, BREJAS fez uma degustação exclusiva das cervejas argentinas e uruguaias do estilo Pale Lager que já há algum tempo figuram nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Foram testados 5 rótulos, e cada um dos 5 Confrades brejeiros que participaram da avaliação degustou a quantidade correspondente a um copo (tulipa) pequeno de cada breja. Vamos às impressões e às notas.

  • PILSEN – Primeira a ser avaliada, esta uruguaia apresentou uma espuma consistente mas pouco persistente, desvanecendo-se logo. No aroma, muito suave, percebe-se leve lúpulo e um fundo metálico, no que o sabor acompanha. O corpo é fraco, mas possui razoável drinkability. O final também é fraco, mas agradável. No Ranking BREJAS, ficou com a média de 2,20.
  • PATRICIA – Das cinco cervejas, esta foi a que apresentou o melhor creme, consistente e persistente, deixando uma fina camada perene no copo. O suave aroma é lupulado e possui um toque herbal, faltando as notas maltadas. O paladar exprime o amargor do lúpulo, usado generosamente na receita. O final é seco e amargo. A nota média para mais esta uruguaia foi de 1,96.
  • NORTEÑA – Nossa amostra desta breja uruguaia, muito provavelmente, estava comprometida. O creme estava muito pouco denso e consistente. O cheiro chegava a ser sulfídrico (aquele aroma de ovo que às vezes notamos em algumas cervejas). No sabor, notamos um forte gosto de papelão, o que pode sugerir que a pobre breja estava oxidada. É importante esclarecer que o primeiro teste foi feito há uma semana e, dado o problema, decidimos comprar outro exemplar de lote diferente em outro supermercado, que foi degustado hoje (08/09). Todavia, ambas as amostras apresentaram os mesmos problemas. Em função disso, os Confrades do BREJAS tomaram a decisão de não avaliar a cerveja nesta oportunidade, preferindo adquirir oportunamente outra amostra e fazer posteriormente a avaliação.
  • ISENBECK – A cerveja argentina mostrou um creme fraco, pouco consistente e persistente. Todavia, no aroma, as coisas começaram a mudar ao seu favor, com a claramente perceptível e agradável presença do malte. No sabor, esse malte mostra ainda mais força. Caso o lúpulo fosse notado com a mesma intensidade, a breja ficaria mais balanceada. De qualquer forma, trata-se de uma cerveja agradável, que recebe a nota 2,24, a “campeã” do comparativo.
  • QUILMES CRISTAL – Outra argentina de creme pouco consistente e persistente. No aroma, percebemos certos toques metalizados que não agradaram. Corpo muito suave e sabor adocicado, típico das Pale Lagers de mercado. A drinkability é razoável, e o final é levemente seco e amargo. Breja que, se não faz feio, também não se destaca, obtendo a nota 1,94.

Participaram deste comparativo os Confrades brejeiros Ricardo Sangion, Daniel C., Alexandre Menke, Guilherme Scalzilli e este escriba.

Agora é com você, leitor. Concorda com as avaliações? Fomos rigorosos ou condescendentes demais com alguma cerveja? Use e abuse do espaço “Comentários” logo aí embaixo e vamos falar mais das brejas dos hermanos latino-americanos.


Comments

3 responses to “Cervejas do “Cone Sul” – A degustação”

  1. sei la.. toda vez que tomo a Isenbeck, tenho a sensação de estar bebendo água com gás. Prefiro a Quilmes…
    Em relação as uruguaias, fico com a Patrícia, apesar de achar todas essas 5 cervejas degustadas muito parecidas com as nacionais…
    abraços

  2. Amigos,

    Esqueceram da argentina Schneider Rubia – 1000 ml da CCU Argentina? Está também crescentemente presente em nosso mercado. Acho que seria um bom páreo para as cerevjas comerciais que vocês selecionaram.

    Fica a dica.

    Abç,

    Giovnni iCalmon

  3. Marco Damo Avatar
    Marco Damo

    Hum
    Dessas prefiro a Nortenha. Voces deram azar no lote..

    abracos

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