Reunião no MAPA – Boletim 7

BRASÍLIA (DF), 14:55h.  — Últimas informações transmitidas em tempo real por Afonso Landini, proprietário da loja de insumos Arte Brew e atuando como correspondente deste Blog na sede do Ministério da Agricultura na qual se decidem em reunião que começou ontem revisões de exigências legais para se fazer uma cerveja no Brasil (entenda o caso aqui).

Cervejas “fortificadas”

Hoje no Brasil é proibido adicionar qualquer tipo de álcool na cerveja. A proposição foi que se suprimisse tal proibição, já que não há justificativa pra tal. De fato, em diversos países existem cervejas “fortificadas” a exemplo dos vinhos Porto, Madeira, Claret, Marsala, Jerez e outros.

A intenção não seria simplesmente adicionar álcool ao produto, e sim conferir propriedades diferenciadas para, por exemplo, o envelhecimento em barris de madeira. Mais um ponto a favor da criatividade dos cervejeiros — torcendo, claro, para que não caiam na armadilha de elaborarem as já manjadamente marqueteiras “cervejas mais fortes do mundo”…

Ao final dessa discussão, venceu a proposta de adição de álcool nas cervejas somente se esse álcool for produzido na própria cervejaria através da fermentação do mosto cervejeiro, e usado apenas na correção de cervejas já com elevado teor alcoólico.

Corantes no rótulo

Atualmente, as cervejarias não precisam especificar nos rótulos dos seus produtos a eventual adição de corantes. Nesse particular, o MAPA sugeriu que, caso seja consenso do mercado, a informação deverá ser obrigatória nos rótulos.

Moderação

Outra recomendação do Ministério foi a obrigatoriedade dos rótulos e propagandas de cervejas conterem recomendações sobre o consumo excessivo.

Nesse momento, prosseguem outras discussões pertinentes à rotulagem e seus detalhes.

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