Refrigerantes entram no Simples, e cerveja continua vilã

Câmara conclui votação de projeto que amplia o Supersimples: cervejas continuam fora

Notícia veiculada ontem, 03/06, no G1 Economia:

“A Câmara dos Deputados concluiu nesta terça-feira (3) a votação do projeto de lei que prevê a “universalização” do Supersimples, programa de pagamento simplificado de tributos para micro e pequenas empresas.

O texto-base foi aprovado pela Casa em maio, mas os deputados ainda não tinham analisado as 19 emendas (propostas de alteração da matéria). Agora, o projeto segue para análise no Senado antes de ir à sanção presidencial.

A proposta inclui no sistema de tributação simplificada mais de 140 segmentos que antes não eram contemplados, beneficiando, sobretudo, profissionais liberais. Com o projeto, o único critério para aderir ao Supersimples será o faturamento, que pode chegar a R$ 3,6 milhões por ano.

Pelo texto, passarão a ter direito a aderir ao sistema empresas jornalísticas, consultórios médicos e odontológicos e escritórios de advocacia, entre outros. Só não poderão participar do regime de tributação empresas produtoras de bebidas alcoólicas e de tabaco.

Os deputados aprovaram na sessão desta terça a inclusão entre os beneficiários do Supersimples de produtores de água gaseificada, refrigerantes e preparações para elaboração de refrigerantes, o que não estava previsto no texto-base.”

NOTA DO EDITOR: Até quando, na cabeça dos deputados (que, por sinal, são o “espelho” da cabeça dos brasileiros), a cerveja ainda vai ser comparada ao cigarro como uma droga, mesmo a ciência comprovando que existem níveis seguros e até benéficos de consumo? Até quando bancadas religiosas (ou, quem sabe, financiadas por grandes grupos cervejeiros) ainda vão dar as cartas no Congresso? Aí vêm as eleições, e é bom saber dos seus candidatos o que eles pensam a respeito!