Os leitores que hoje passam dos 35 anos — como este escriba — lembram-se perfeitamente daquela lata de cerveja pesada e dura de amassar. A argolinha para abrí-la separava da embalagem um pedaço cortante de metal, o terror dos pés descalços. Até o começo dos anos 90, no Brasil, a latinha de breja era feita de folha-de-flandres, cuja reciclagem não era compensadora.
Em países mais civilizados isso mudou há muito mais tempo, com o advento da latinha feita em alumínio reciclável, cujo aniversário de 50 anos está sendo comemorado neste mês pelo grupo cervejeiro SABMiller.
Em 1957, William K. Coors, que na época era presidente da Adolph Coors Company (precursora do atual grupo cervejeiro), começou a pesquisar com sua equipe de engenheiros a viabilidade de um recipiente de alumínio reciclável para a cerveja. Na época, o líquido era acondicionado em recipientes de estanho que não só davam à breja um gosto esquisito, como também resultavam em problemas ambientais devido aos resíduos que produziam.
Após vários protótipos, Coors e sua equipe finalmente conseguiram desenvolver a versão final da latinha de alumínio, a qual está em uso hoje em toda a indústria cervejeira. O primeiro lote com a nova embalagem foi colocado no mercado americano em 22 de janeiro de 1959.
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