Cervejeiro vai criar em SP bar com pizza de lúpulo

James Watt, da cervejaria escocesa BrewDog
James Watt, da cervejaria escocesa BrewDog
Cervejas extremadas, com muito lúpulo e álcool, pizza de lúpulo e hambúrgueres são algumas das promessas que deverão ser encontradas no bar da cervejaria BrewDog, que será inaugurado na capital paulista ainda em 2012. A novidade foi contada por James Watt, proprietário da cervejaria escocesa, que esteve na capital paulista na noite de terça-feira (1) para contar a novidade, firmada em parceria com a Importadora Tarantino, da mesma cidade. “Estamos procurando uma locação, mas ainda não temos um lugar preferido ou definido”, contou o cervejeiro, que disse que todas as bebidas da marca são criadas pensando na harmonização com alimentos. “Acredito que a combinação da cerveja com a comida seja ideal para ter uma experiência gastronômica perfeita e sempre que criamos uma bebida, já imaginamos com o que ela vai combinar”, completou, explicando que a paixão pelo sabor amargo do lúpulo levou ao desenvolvimento da pizza com massa feita com o ingrediente, que pretende trazer ao bar brasileiro por “combinar perfeitamente com cerveja”.
Autor da cerveja Sink The Bismark, com 41% de álcool, a BrewDog tem expandido horizontes e conta com quatro bares no Reino Unido. “Eles vão abrir o quinto em breve e querem fechar o ano com dez bares em toda a Europa”, contou Gilberto Tarantino, da importadora que leva seu sobrenome.
Com perfil contemporâneo e decoração que prioriza a reciclagem, os bares da BrewDog são conhecidos pela presença constante do rock’n roll e de cervejas de diversos países, como Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia etc. “Teremos no bar as cervejas do portfolio da BrewDog e da Tarantino, algumas cervejas nacionais, algumas produções especiais da cervejaria escocesa, além de cervejas internacionais que não teriam condições de exportar para cá sem a ajuda deles”, contou Tarantino.
Fundada em 2007 pelos amigos Martin Dickie e James Watt, que faziam cervejas na garagem de casa, o hobbie se transformou em cervejaria profissional e de sucesso, em expansão mesmo em tempos de crise. E a escolha pelo Brasil como locação para um bar temático não foi aleatória. “Eu e Martin notamos que de uns cinco anos pra cá o Brasil tem melhorado em qualidade e em quantidade de cervejas degustadas. Houve um crescimento e uma melhora significativos no modo como o brasileiro enxerga a cerveja e só por isso já vale a pena abrir o bar. Nosso trabalho é também de aprendizado. Sabemos que 99% das pessoas tomam cervejas ruins e queremos fazer diferença, ensinando-as a beber algo com sabor”, contou o escocês enquanto apreciava uma de suas criações em um empório paulistano.
“É bastante bizarro – mas muito bom – saber que o que começamos a fazer na garagem de casa hoje em dia faz sucesso em países tão distantes como o Brasil. Eu trabalhava como capitão de um barco de pesca e fazia cerveja em casa com o meu amigo porque não gostava das bebidas que encontrávamos por aí. Um dia encontramos o especialista em cervejas Michael Jackson, que morreu em 2007, e ele experimentou a nossa Punk IPA, que tem bastante lúpulo e aromas e sabores frutais. Ele recomendou que deixássemos nossos empregos para viver de cerveja e consideramos a possibilidade. Por dois anos fomos só eu e o Martin para fazer, embalar e vender as cervejas, que não recebem aditivos ou são pasteurizadas. Hoje temos 85 funcionários apenas na cervejaria e já exportamos para diversos países”, contou.
Criatividade é o que não falta ao cervejeiro, que escreve todos os rótulos das cervejas que produz. E tantas ideias se refletem na novidade que trouxe ao Brasil: a cerveja Sunk Punk, com produção de mil garrafas que foram fermentadas mergulhadas no mar da Escócia. “Temos sorte de que a água do mar tem temperatura estável durante o verão, por isso não afetou negativamente a fermentação. Mergulhei por 15 minutos entre tubarões para deixar as cervejas no fundo do mar e de lá saiu a inspiração para o rótulo, que tem polvos e peixes desenhados”, contou sobre a India Pale Ale com 7,1% de álcool.
Aos que se interessam pela profissão cervejeira, o escocês deixou a dica: “não ter preconceitos com as cervejas, provar todas e nunca perder a paixão e o entusiasmo pelo segmento”. No Brasil, Watt ficou fã da Colorado Indica e da Duas Cabeças, fabricada por Salo Maldonado, do Rio de Janeiro (RJ), mostrando que seu paladar é mesmo aficionado por lúpulo. da BrewDog

Cervejaria já tem quatro pubs no Reino Unido

Cervejas extremadas, com muito lúpulo e álcool, pizza de lúpulo e hambúrgueres são algumas das promessas que deverão ser encontradas no bar da cervejaria BrewDog, que será inaugurado na capital paulista ainda em 2012. A novidade foi contada por James Watt, proprietário da cervejaria escocesa, que esteve na capital paulista na noite de terça-feira (1) para contar a novidade, firmada em parceria com a Importadora Tarantino, da mesma cidade. “Estamos procurando uma locação, mas ainda não temos um lugar preferido ou definido”, contou o cervejeiro, que disse que todas as bebidas da marca são criadas pensando na harmonização com alimentos. “Acredito que a combinação da cerveja com a comida seja ideal para ter uma experiência gastronômica perfeita e sempre que criamos uma bebida, já imaginamos com o que ela vai combinar”, completou, explicando que a paixão pelo sabor amargo do lúpulo levou ao desenvolvimento da pizza com massa feita com o ingrediente, que pretende trazer ao bar brasileiro por “combinar perfeitamente com cerveja”.

Autor da cerveja Sink The Bismark, com 41% de álcool, a BrewDog tem expandido horizontes e conta com quatro bares no Reino Unido. “Eles vão abrir o quinto em breve e querem fechar o ano com dez bares em toda a Europa”, contou Gilberto Tarantino, da importadora que leva seu sobrenome.

Cerveja e rock´n´roll

Com perfil contemporâneo e decoração que prioriza a reciclagem, os bares da BrewDog são conhecidos pela presença constante do rock’n roll e de cervejas de diversos países, como Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia etc. “Teremos no bar as cervejas do portfolio da BrewDog e da Tarantino, algumas cervejas nacionais, algumas produções especiais da cervejaria escocesa, além de cervejas internacionais que não teriam condições de exportar para cá sem a ajuda deles”, contou Tarantino.

Fundada em 2007 pelos amigos Martin Dickie e James Watt, que faziam cervejas na garagem de casa, o hobby se transformou em cervejaria profissional e de sucesso, em expansão mesmo em tempos de crise. E a escolha pelo Brasil como locação para um bar temático não foi aleatória. “Eu e Martin notamos que de uns cinco anos pra cá o Brasil tem melhorado em qualidade e em quantidade de cervejas degustadas. Houve um crescimento e uma melhora significativos no modo como o brasileiro enxerga a cerveja e só por isso já vale a pena abrir o bar. Nosso trabalho é também de aprendizado. Sabemos que 99% das pessoas tomam cervejas ruins e queremos fazer diferença, ensinando-as a beber algo com sabor”, contou o escocês enquanto apreciava uma de suas criações em um empório paulistano.

Cervejeiro já foi capitão de barco pesqueiro

“É bastante bizarro – mas muito bom – saber que o que começamos a fazer na garagem de casa hoje em dia faz sucesso em países tão distantes como o Brasil. Eu trabalhava como capitão de um barco de pesca e fazia cerveja em casa com o meu amigo porque não gostava das bebidas que encontrávamos por aí. Um dia encontramos o especialista em cervejas Michael Jackson, que morreu em 2007, e ele experimentou a nossa Punk IPA, que tem bastante lúpulo e aromas e sabores frutais. Ele recomendou que deixássemos nossos empregos para viver de cerveja e consideramos a possibilidade. Por dois anos fomos só eu e o Martin para fazer, embalar e vender as cervejas, que não recebem aditivos ou são pasteurizadas. Hoje temos 85 funcionários apenas na cervejaria e já exportamos para diversos países”, contou.

Criatividade é o que não falta ao cervejeiro, que escreve todos os rótulos das cervejas que produz. E tantas ideias se refletem na novidade que trouxe ao Brasil: a cerveja Sunk Punk, com produção de mil garrafas que foram fermentadas mergulhadas no mar da Escócia. “Temos sorte de que a água do mar tem temperatura estável durante o verão, por isso não afetou negativamente a fermentação. Mergulhei por 15 minutos entre tubarões para deixar as cervejas no fundo do mar e de lá saiu a inspiração para o rótulo, que tem polvos e peixes desenhados”, contou sobre a India Pale Ale com 7,1% de álcool.

Aos que se interessam pela profissão cervejeira, o escocês deixou a dica: “não ter preconceitos com as cervejas, provar todas e nunca perder a paixão e o entusiasmo pelo segmento”. No Brasil, Watt ficou fã da Colorado Indica e da Duas Cabeças, fabricada por Salo Maldonado, do Rio de Janeiro (RJ), mostrando que seu paladar é mesmo aficionado por lúpulo.

Fonte: Terra Notícias


Comments

One response to “Cervejeiro vai criar em SP bar com pizza de lúpulo”

  1. Que coisa linda! Sou um desses que não se contentam em beber, embora beber me deixe contente.

    Tanto que tenho já o da ORVAL.

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