Instalada junto a um moinho de vento construído em 1697, a "De Molen" (ou "O Moinho", em holandês) é uma premiada cervejaria e destilaria localizada na cidade de Bodegraven, nos Países Baixos.
A empresa, inaugurada em 2004, é resultado dos esforços de Menno Olivier, quem, de jovem 'homebrewer', passou a profissional do ramo, tendo trabalhado durante algum tempo em uma outra cervejaria.
As dependências da De Molen possuem confortável espaço para receber visitantes, com restaurante e 'taproom'. Vale lembrar que em 2015 a fábrica principal foi ampliada e transferida para um local na mesma rua. As cervejas costumam ser de inúmeros estilos e variações, muitas vezes também produzidas em colaborações com outras cervejarias da região e do mundo.
TSARINA ESRA
*Unidade com dois anos de guarda, degustada em temperatura ambiente externo (12ºC)
'Imperial Porter' elaborada com quatro tipos de malte de cevada, malte de trigo e duas variedades de lúpulo (Premiant e Sladeck). 93 IBU.
Castanha escura, quase preta, forma uma camada fina de espuma marrom de curta duração.
O aroma destaca nuances de toffee, chocolate, amêndoas, além de leve defumado. Traços condimentados de lúpulo e (talvez) de levedura aparecem em segundo plano.
Na boca, corpo alto - mas não extremo - textura sedosa e baixíssima carbonatação. Notas de tosta, caramelo e um defumado bem suave acompanham sugestões de açúcar queimado, chocolate amargo, bala de alcaçuz e amêndoas. Álcool bem inserido. O final segue equilibrado, ao mesmo tempo doce, condimentado, herbáceo e amargo. Toques achocolatados e tostados de malte persistem no retrogosto.
Bela 'Imperial Porter' que - para o meu gosto - ficaria ainda melhor se fosse um pouco mais carbonatada.
Quando foi servida parecia um petróleo no copo
No aroma caramelado, tostado, defumado , chocolate e ameixas.
No sabor o dulçor predomina com o álcool sendo bem inserido.
Excelente cerveja
Vertida mostrou um líquido quase negro, opaco, fechado e com um creme marrom de média formação e persistência.
Aroma intenso com notas de torrefação (café e chocolate amargo), ésteres de frutas escuras e uma pegada forte de lúpulo herbal. Notas licorosas aparecem ao fundo.
Na boca a torrefação pula na frente, caramelo bem tostado, frutas escuras, madeira e licor de alcaçuz.
No paladar, notamos a complexidade da madeira, torrefação, couro, café sendo finalizada com um interessante herbal. O final é amargo e torrado mas sem ser agressivo em demasia. Aftertaste profundo e persistente com notas de torrefação e uma pegada levemente licorosa. Corpo sedoso e baixa carbonatação.
No conjunto uma porter mais para baltic bastante intensa e altamente lupulada.
Degustada a 15,9 graus de temperatura.
Essa imperial holandesa é uma das melhores porters que já degustei.
Sua coloração é negra e seu creme marrom tem média formação e duração.
No aroma notas torradas com madeira e café. Lúpulo talbém presente no aroma
e sabor bem suaves como de costume nas De Molens. As notas do aroma se fazem
presentes no sabor com maior intensidade. O álcool aparece principalmente no
final e retrogosto, mas não incomoda. Encorpada e sedosa com baixa carbonatação.
Um conjunto saboroso e complexo para o estilo. Mais uma preciosidade da De Molen.
Altamente recomendada!
Destaque: Degustada nas ilustres presenças dos confrades Sangion, Balbin, Cancegliero e Crux.
Uma pancada de lúpulo, sentida logo no aroma, com característica herbácea.
Coloração preta, de pouca espuma, apresentou alta turbidez.
O lúpulo se confirma em alta quantidade no sabor, daquelas que seca a boca.
Mostra também toda a torrefação do malte, com notas de café em destaque.
Trata-se de uma Baltic Porter, um estilo mais forte de Porter. Mesmo assim, estranhei tanto lúpulo e tanto amargor.
A sensação de boca e a aparência prejudicaram um pouco a avaliação total.