Tomada um pouco mais para o final do dia no Mondial de la Bière, de forma que a degustação não foi tão precisa quanto a breja merecia. De todo modo, é uma Imperial IPA de evidente destaque.
Cor marrom alaranjada com uma espuma densa de cor bege de boa duração e deixando traços.
Aroma cheio de frutas silvestres, ameixa, maltes tostados, fumaça e levedura Americana.
Sabor com notas defumadas, maltes tostados e algo de torrado, caramelos, leve café, frutas secas e escuras, lúpulos terrosos, madeira, um pinho amordaçado, rum, xarope de maple, resina e levedura americana. Retrogosto seco com um amargor longo.
Corpo intenso com carbonatação apropriada. Álcool de 11,2% abv tem um efeito apenas saborizante.
Pareceu-me como uma mistura de Scotch Ale e uma Barley Wine. Muito complexa e lupulada. Ótima cerveja, embora eu prefira a sua versão padrão. Se bem que o nome é similar, viraram duas cervejas diferentes.
Ap.4 Ar.4,25 Sab.4,25 Sens.4,25 Cj.4,25
Degustada a versão 2011 a 10,5 graus de temperatura.
Essa Strong Ale americana é uma das melhores Stones que já degustei.
Sua coloração é avermelhada turva e seu creme tem média formação e persistência.
No aroma e sabor malte caramelo intenso, toffee, frutas negras e álcool suave.
O dulçor domina e o amargor suave aparece mais no final. Encorpada com
carbonatação média e textura quente. Mais uma americana que alia equilíbrio
e intensidade com maestria. Ótimo conjunto, altamente recomendada!
Destaque: Degustada na ilustre presença do confrade Sangion.
Se tem uma cervejaria americana que sempre me chamou atenção, é a Stone. A cervejaria Californiana é uma das que mais cresceu nos Estados Unidos nos últimos anos e me cativa não somente pelo mascote e pelo apelo comercial provocativo agora, mas sim pelas belíssimas criações. A stone não me decepcionou em nenhum de seus rótulos, e é claro que a Double Bastard também não o faria. Trata-se de uma American Strong Ale, irmã mais velha do que provavelmente é a cerveja mais conhecida da Stone: a Arrogant Bastard.
Apresentou coloração âmbar, com translucidez mediana. Seu creme, de coloração bege, não se formou em grande volume e muito menos durou por muito tempo, o que é completamente justificável pelo teor alcoólico alto.
Lúpulo, muito lúpulo. Os aromas trazem os lúpulos americanos em destaque, o o perfil mais cítrico, lembrando grapefruit, frutas vermelhas e até algo de resina. Os maltes fazem uma boa base, lembrando mel, caramelo e avelã. Ao fundo um pinicada de leve do álcool e de noz-moscada.
Este caramelado dos maltes prepara a boca, para o amargor violento que vem na sequência. Amargor que chega até lembrar algo um pouco medicinal. Os lúpulos ainda trazem um pouco de cítrico ao paladar. O álcool, como já esperado, é violento, mas não chega a desequilibrar de fato. Tem um corpo denso e licoroso, com carbonatação baixa.
Quando a Stone anuncia no contra-rótulo que você não é digno de beber tal cerveja, ou que não é macho o suficiente, não está de brincadeira. A cerveja é realmente uma porrada, para poucos. Já pra quem curte toda essa potência americana, é um deleite.
Estou explorando o mundo hiperlupulado americano e após experimentar a arrogant bastard ale, resolvi experimentar a double bastard, a nota na parte de trás do "rotulo" assusta, mas resolvi encarar, me deparei com uma cerveja maravilhosa em todos os sentidos, realmente é aconselhavel toma-la lentamente devido ao seu poder alcoolico e o alto amargor, mas é uma cerveja que lhe proporciona um enorme prazer a cada gole.