Validade em 2034. Sua rolha estourou facilmente.
Cor dourada amarelada com um colarinho imenso de duração média.
Aroma intenso azedo funky com notas de limão, vinagre, bastante manta de cavalo, couro e band-aid.
Sabor está mais domado e elegante, notas de vinagre de maçã, um azedo de limão "funky", levedura, vinho verde, leve amargor herbáceo, bolor, algo lático e peras. Retrogosto seco e ácido.
Corpo leve com uma carbonatação que engana dando a sensação de ter corpo mediano.
Uma Geuze muito boa, tem um bom balanço entre o doce e o azedo e uma ótima complexidade. Bem prazerosa de beber. Deveria agradar relativamente à uma diversidade boa de bebedores de cerveja.
Ap.3,25 Ar.3,5 Sab.4,25 Sens.4 Cj.4
A Oud Beersel é um blender autônomo cuja lambic é brassada sob encomenda na cervejaria Boon, com a particularidade de que a receita usa uma mistura de lúpulos frescos e envelhecidos, resultando em uma lambic inusitadamente lupulada, com o amargor oleoso e os aromas florais e herbais da erva convivendo com os traços de fermentação espontânea. Sua bela gueuze tem uma radiosa coloração dourada, baixa opacidade e ótima espuma. O aroma se apresenta complexo, em camadas complementares. O perfume do lúpulo, lembrando variedades tchecas, é seu diferencial: gerânios, limão, apimentado e ervas finas convivem com o frescor frutado do estilo (limão, maracujá, melão e tutti-frutti), enquanto as típicas notas animais (couro cru, estábulo, caprílico) são mais suaves que em outras lambics. Madeira seca, baunilha, queijo, biscoito e um toque de vinagre finalizam seu buquê. Na boca há uma breve e suave doçura inicial, e depois predomina o afinado dueto entre o amargor e a acidez, conduzindo a um final seco, amargo e bem limpo, de baixa acidez. O corpo é leve e frisante, e a suavidade dos taninos a torna mais leve e menos impactante na boca. Eu gosto de lambics mais estruturadas e tânicas, mas esta tem uma suavidade que não assusta quem tem pouco familiaridade com o estilo e que a torna, portanto, uma boa opção de gueuze de entrada.
Tipica Geuze azeda de doer.
Amarela, turva, de alta carbonatacao aparente e de espuma branca, alta, de boa permanencia e deixando sempre aquela fina camada branca sobre a breja.
No aroma aquele tipico mofo de Lambic, com toque azedo de vinagre de limao.
Apesar de ser bem azeda, ela nao e' tao seca quanto e' de se esperar. Na verdade deixa ate um gostinho meio adocicado depois que passa o amargor inicial.
Nao sei de onde tiram que tem cheiro de cobertor de cavalo, mas definitivamente nao sinto nenhum aroma que me lembre animais.
A coisa mais proxima que me lembra e' de cheiro de fazenda logo pela manha, uma mistura de grama/mato/madeira/orvalho.
Ja provei Geuzes mais intensas.
Apesar de esta aqui nao ser a mais equilibrada dentre as que tomei, da pra encarar sem fazer careta.