Uma avaliação que eu estava devendo há tempos, pois se trata de uma das minhas cervejas preferidas (até hoje, top five).
É simplesmente a Lager mais alcóolica do mundo, classificada informalmente como uma "malt liquor" (ou licor de malte, em português). De fato, me lembra muito um licor.
É interessante pois, apesar de muito adocicada e com álcool aparente, nenhuma dessas duas características mais "radicais" a faz perder o fator "conjunto".
Sem formação de espuma, mas de uma coloração vermelha inebriante.
Recomendo degustá-la "sem gelo", ou seja, na temperatura ambiente, direto da prateleira (aliás, a única exceto a Utopias), como eu faço.
De coloração âmbar. Espuma bege, com bolhas pequenas de difícil formação e nenhuma persistência. Delicioso aroma, remetendo a malte torrado, frutas vermelhas e madeira. Sabor complexo com início doce e final amargo trazendo malte de cevada, torrefação, lúpulo, caramelo, carvalho e notas frutadas; retrogosto amargo. Carbonatação baixa. Encorpada. Álcool perceptível e acima da medida, mas confere a cerveja uma boa sensação licorosa.
Deliciosa e muito forte. Vale a pena experimentar.
Safra 2007. Versão clara da famosa Samichlaus, a lager mais alcoólica que existe. Coloração âmbar puxando para o laranja, transparente, com creme praticamente inexistente (formou pouquíssimo ao ser derramada na taça, e logo se dissipou). O aroma é bastante maltado, com notas de mel e álcool. Na boca mostra muita potência, bastante doce e alcoólica. É licorosa, com baixa carbonatação. O final é pouco amargo e muito persistente. Para ser bebida muito lentamente, pois sua drinkability é muito prejudicada pelo alto teor alcoólico e pela doçura um pouco exagerada...